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Açúcar tem recuperação nas cotações em NY, enquanto Brasil tem poucas mudanças
Publicado em 24/01/2025 às 17h47
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O mercado internacional de açúcar, com base nas cotações do açúcar bruto em Nova York, teve a terceira semana de janeiro marcada por uma importante recuperação de preços no curto prazo. O atual contrato referência, Março/25, saiu da sua mínima de oito meses de 17,75 centavos de dólar por libra-peso para níveis já na base dos 19 cents.

Segundo o consultor de Safras & Mercado, Maurício Muruci, isto aconteceu pelo movimento de valorização do real frente ao dólar, que reduz a internalização de receitas das exportações de açúcar das usinas. Estas, com fluxos menores de lucro, reduzem a disponibilidade de oferta de açúcar no mercado internacional, resultando na alta dos preços.

“Além disso, com a queda para os preços em seus menores níveis em oito meses, os fundos especuladores aumentaram suas posições compradas para os maiores níveis em cinco anos, o que também ajudou no fortalecimento do mercado ao longo da semana”, comentou. 

Já o mercado físico de açúcar no Brasil teve a terceira semana de janeiro marcada por movimentações marginais em seus preços, com oscilações beirando a estabilidade junto às mesmas faixas de preço praticadas na semana anterior, com a saca de 50 kg para o cristal com até 150 Icumsa na faixa de R$ 149 a R$ 150 na região de Ribeirão Preto. “Como o Centro-Sul se encontra no auge de sua entressafra, as indústrias compradoras evitam ao máximo entrar no mercado em um momento de forte redução na oferta e de exponencial potencial de volatilidade nos preços, onde qualquer demanda adicional, por menor que seja, pode levar a fortes movimentos de alta nas negociações”, avalia Muruci. 

O mercado físico de etanol seguiu lateralizado ao longo da quarta semana de janeiro nas regiões produtoras tanto do Centro-Sul quanto do Centro-Oeste, e tanto para o etanol de cana quanto para o de milho. “Há um sólido equilíbrio no mercado entre uma demanda consistente para esta época do ano e estoques relativamente elevados para o período. Logo, apesar da região estar em seu ápice de entressafra, a disponibilidade de oferta de etanol segue confortável, ainda mais quando reforçada pelo aumento da participação de oferta de etanol de milho nas duas regiões, o que solidifica ainda mais o cenário de equilíbrio entre a oferta e a demanda de curto prazo com preços firmes”, avalia Muruci.
Lessandro Carvalho
Fonte: Safras & Mercado
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